terça-feira, 7 de novembro de 2017

Revista Tagarela | Gabriel “Bilu” Cardoso abre o jogo e declara: “Eu tento ser eu mesmo dentro e fora do projeto WBT”


Politizado, querido por todos, rapaz tímido que trabalha num projeto irado de biotecnologia… conheçam o nosso querido Bilu, ou melhor, Gabriel Cardoso!

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Por Jéssica Martins

E aí, galera, tudo bem? Como já falamos por aqui, o blog Tagarela nasceu dentro do projeto Word Biotech Tour (WBT), que envolve outros jovens - assim como nós! Justamente por isso, resolvemos entrevistar os jovens do projeto para que eles nos contem o que fazem dentro do WBT.

O nosso entrevistado da vez é o Gabriel Cardoso (conhecido como Bilu). Ele tem 17 anos, mora em São João de Meriti e estuda no Colégio Pedro II, de Caxias. Qualquer semelhança com o ET Bilu é mera coincidência! Para saber mais sobre ele, é só continuar a ler a matéria!

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Ele respondeu na lata: “Apenas que... busquem conhecimento!”

Tagarela: Quem é você fora do projeto , o que você curte fazer?
Bilu: Eu tento ser eu mesmo dentro e fora do projeto. Busco me integrar com os outros. Sou bastante tímido e isso é difícil para mim. Gosto muito deste projeto e estou me esforçando para entregar o melhor de mim. Por isso, busco trabalhar em equipe sempre. O que eu curto? Jogar videogame, ficar em casa, às vezes sair ou jogar bola com meus amigos… até acho que eu sou um pouco ruim jogando bola. (risos)

O que você acha de ser um embaixador?
Eu acho que é uma ideia sensacional poder trabalhar com um projeto internacional que integra diversos centros de ciência, porque eu acho que a divulgação científica é extremamente importante, principalmente aqui no Brasil, onde percebo que as pessoas não conhecem tanto a produção do conhecimento científico. Ainda temos muita coisa a melhorar! Essa possibilidade de expandir os horizontes com esse projeto que integra diversos museus de vários países é maravilhosa.


Se você estivesse no elevador com uma pessoa e tivesse que explicar o seu projeto no WBT 2017, como você explicaria?
Meu trabalho tem a ver com o nome beta-lactamase! O que é isso? Bem, pode ser duas coisas: as beta-lactamases podem ser genes que têm a ver com enzimas de mesmo nome - ou seja, as enzimas beta-lactamases. Essas enzimas são produzidas por quase todas as bactérias. A beta-lactamase produzida por bactérias é responsável por conferir resistência à bactéria em relação aos antibióticos beta-lactâmicos, ou, em outras palavras, os antibióticos deixam de ser eficientes contra elas! Quer um exemplo de antibiótico beta-lactâmico? A penicilina

Pois bem: meu projeto consiste em elaborar uma árvore evolutiva da enzima beta-lactamase, buscando saber sua origem. Eu procuro essas enzimas em amostras ambientais (rios, oceanos e lagos, por exemplo). As sequências genéticas das beta-lactamases de bactérias de origem hospitalar são diferentes das de bactérias de origem ambiental. Para a gente, a nível de saúde pública, as de origem hospitalar são muito importantes. Sabendo distinguir esse padrão de sequências, podemos ver se, em algum momento, as beta-lactamases de origem hospitalar estão se dispersando nos meios aquáticos ou vice-versa (por meio de emissão de resíduos como o esgoto). 

O que tem de biotecnologia nisso e por que isso é relevante para a sociedade?
Queremos conter a resistência da bactéria ao antibiótico, como uma medida de saúde pública. O que nós podemos fazer e que tem a ver com a biotecnologia é o seguinte: sabendo o caminho da evolução da enzima e do gene talvez seja possível produzir novos remédios e compostos químicos a partir da mudança da posição dos genes, ou seja, alterando o código genético.

O que você curte dentro do seu projeto? E o que você não curte?
Eu curto bastante o projeto. Meu orientador é super legal, ele sempre está disposto a tirar as dúvidas que surgem, fiz novas amizades e estou adorando. No meu laboratório, a gente ri, brinca e trabalha bastante. Meu orientador nos deixa pesquisar o que a gente quiser, mas sempre focando no projeto. Eu gosto do meu projeto em geral, só não curto ir todo dia seguido para o laboratório porque fica maçante. Nossa ligação é bastante forte com a tecnologia e ficamos muito dependentes dela. No laboratório, por exemplo, nós usamos um servidor enorme e, se der problema nele, ficamos parados na pesquisa. Eu já fiquei parado duas semanas e não pude avançar no projeto, mas isso é normal em qualquer pesquisa.
O que te motiva a estar desenvolvendo algo na área científica e na divulgação científica?
Eu vou responder com algo que eu escutei durante uma palestra na Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência este ano: “a educação liberta mesmo, ela tira você da passividade e te instiga a ser mais curioso, buscando mais informações”. Ficar parado na vida esperando a maré te levar não é uma boa ideia. Eu me sinto muito realizado em poder fazer um projeto que eu sei que vai respaldar as áreas de saúde pública e de engenharia genética. O que eu faço vai beneficiar a população.

Sobre o futuro, qual área você está pensando em seguir? projeto te ajudou a definir isso?
Bom, essa é uma pergunta complicada porque eu entrei com um pensamento na Fiocruz: me tornar engenheiro naval e ter uma carreira estável na Marinha, buscando bastante conhecimento na área de inovação. Percebi que, na Fiocruz, as ciências biológicas e as ciências humanas estão muito relacionadas. Eu achei legal e, então, estou pensando em seguir engenharia química na parte de organização de produção de fármacos ou de compostos químicos, mas sempre com o olhar para a sociedade e sem esquecer de pensar a divulgação científica. Confesso, porém, que a engenharia naval ainda flerta comigo!


Uma observação do Gabriel Bilu: um obrigada especial ao meu orientador, Alberto Dávila, que me ajudou com informações para esta estrevista! :)

sábado, 9 de setembro de 2017

Três perguntas ‘tagarelativas’ para Ribamar Ferreira, da ABCMC

Ribamar Ferreira (ou, carinhosamente, Riba), presidente da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência (ABCMC), bateu um papo conosco sobre ciência, museus de ciência e jovens... na ciência! ;)

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Por Ygor da Costa

Entre 16 e 23 de julho, 12 jovens embaixadores do projeto WBT do Museu da Vida foram a Belo Horizonte para representar o estande do Museu na Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Que responsa, não acha? Pois é! Ficamos cinco dias apresentando atividades para o público que visitou a Reunião da SBPC. O estande do Museu da Vida ficou na SBPC Jovem, num espaço chamado Circo da Ciência. Destinada a estudantes do ensino básico, a programação da SBPC Jovem se constitui de eventos lúdicos e interativos.

Nesse tempo, por que não aproveitar a oportunidade para tagarelar um pouquinho? Conversamos com Ribamar Ferreira, presidente da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência (ABCMC), instituição que estava coordenando os museus de ciência presentes no Circo da Ciência. Um papel com algumas perguntas, uma caneta e um celular atento com o gravador a postos. Além, é claro, daquela 'ansiedadezinha’ na barriga! Iniciar uma entrevista é sempre um momento que requer concentração e atenção. Vamos ver no que isso deu?

Tagarela: O que você acha da inserção dos jovens de ensino médio neste espaço da SBPC Jovem, a fim de eles divulgarem seus projetos para o público que está visitando a Reunião?

Ribamar Ferreira: Acho da maior importância dar protagonismo a esses jovens. A ABCMC tem o objetivo de popularizar a ciência e levá-la para a população em geral, com especial ênfase para os jovens, no sentido de aproximá-los desse universo científico e motivá-los a entender mais como a ciência é produzida e construída. Um dos objetivos, também, é buscar motivar estudantes a se interessar cada vez mais pela ciência e, quem sabe, a se tornar um cientista e a produzir e atuar como divulgador de seus próprios trabalhos. Não estou dizendo que todos devem se tornar um cientista, mas, sim, que queremos despertar o interesse pela ciência nos jovens. Além disso, eu acredito que quanto mais a gente se aproxima da cultura científica, mais a gente aumenta a nossa visão a respeito do mundo!

Lá em Belo Horizonte, conversamos com esses jovens de ensino médio que desenvolviam um projeto de pesquisa com o inhame (sim, aquele mesmo do supermercado!) para compreender a ação repelente de uma substância encontrada nesse tubérculo. A galera do ensino médio como: ARRASANDO!

Tagarela: Focando no Circo da Ciência, temos aqui instituições culturais de ciência que estão inseridas em um cenário de dificuldades financeiras. Não está fácil para os museus brasileiros! 

Ribamar Ferreira: Não, não está! Os museus de ciências brasileiros estão passando por dificuldade, com falta de financiamento e corte de verbas. A falta de recursos se junta à falta de interesse das autoridades superiores, que ainda não entenderam a importância da divulgação científica e da popularização da ciência como uma parte fundamental do desenvolvimento do campo científico. Quanto mais aproximamos a população da ciência, mais ganhamos suporte político para investimentos na área. Isso se reverte em mais pesquisas e contribuições da ciência para a sociedade. Infelizmente, a ciência nacional passa por um momento muito complicado e delicado.

Tagarela: Falando um pouco mais sobre o Circo da Ciência... como ele surgiu e qual a importância de reunir esses museus e instituições culturais por aqui? 

Ribamar Ferreira: A própria fundação da ABCMC se deu durante uma Reunião Anual da SBPC, em 1999, em Porto Alegre. A partir daí, a ABCMC viabilizou exposições com trabalhos dos centros e museus associados em todas as Reuniões da SBPC. Ou seja, trata-se de uma parceria já tradicional entre ambas as instituições, tendo sido sempre um sucesso de público. Em 2003, na Reunião Anual de Recife, a exposição foi montada em uma tenda em forma de circo e, então, passou a se chamar Circo da Ciência da ABCMC. O objetivo do espaço é promover o intercâmbio e cooperação entre os centros e museus de ciência oriundos de diversos estados brasileiros, permitindo que eles ofereçam atividades a alunos e professores das redes pública e privada e a demais visitantes do evento.

Claro que não podia faltar foto do Riba!! No fundo da imagem, dá para ver um pedacinho do local onde os museus de ciência ficaram na Reunião Anual de 2017.
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Curtiu, quer sugerir alguma coisa? Comenta e tagarela com a gente! Pode ser aqui nos comentários ou pelo e-mail tagarelamv@gmail.com. Estamos aceitando ideias de pautas para futuros textos também! blog Tagarela - focas fuçando a “Biotéqui” está sendo realizado no âmbito do projeto World Biotech Tour 2017 (WBT), que tem como objetivo dialogar com a sociedade sobre biotecnologia e divulgação científica. Diversas atividades estão previstas no WBT, entre elas o Programa de Jovens Embaixadores, em que um grupo de estudantes de ensino médio está sendo acompanhado por profissionais do MV para desenvolver projetos nas áreas de biotecnologia e divulgação científica. O Tagarela é um dos projetos desenvolvidos e conta com a supervisão e edição da jornalista Renata Fontanetto. Ah! Está vendo o banner lindo com as foquinhas? Quem fez foi a Alana Moreira, estagiária de design no Museu da Vida!

sábado, 12 de agosto de 2017

O leitor pergunta... e o Tagarela vai fuçar a resposta!

A pergunta de um leitor, um celular com câmera na mão e dois tagarelas atrás de um pesquisador. ;)

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Por Jéssica Martins e Ygor Costa

Fala, pessoal! Como vocês já devem ter notado, o subtítulo deste blog é "focas fuçando a 'biotéqui'". Entre os assuntos que vão marcar presença nos textos, biotecnologia é um deles, claro! E aí, a gente te pergunta: o que é biotecnologia? Pois bem, a gente não começou o blog sabendo detalhadamente o que é essa área - até porque ela envolve muita coisa! Essa pergunta pode estar na cabeça de muitos de vocês que nos leem. Era uma dúvida para o Enthony, de 17 anos, um dos artistas que se apresentou no Festival de Ciência do Museu da Vida, realizado em junho. Se vocês perguntam, a gente corre atrás da resposta! Com vocês, o nosso primeiro vídeo. ;)

Solta o play!!


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sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Querido blog, a primeira vez num congresso a gente não esquece

Em 24 e 25 de abril, a equipe Tagarela foi a Campinas para o 4° Encontro de Divulgação de Ciência e Cultura na Unicamp. Pudemos compartilhar com as pessoas informações sobre o blog e o WBT.

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Por Jéssica Martins e Ygor da Costa

Em uma tarde ensolarada do dia 24 de abril, transitaram pelo aeroporto do Galeão, no Rio, duas focas super ansiosas que tinham como destino de viagem a cidade de Campinas, em São Paulo. O objetivo era participar do 4° Encontro de Divulgação de Ciência e Cultura (EDICC) na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Chegamos ao hotel onde ficamos hospedados FAMINTOS por volta das 20h30. Saímos para jantar, voltamos e… apagamos na cama!

No dia seguinte, às 9h, já estávamos no auditório assistindo à mesa de abertura. O tema escolhido para esta edição do EDICC foi “Resistência: perspectivas em cultura, ciência e tecnologia”. Os participantes da mesa chamaram a atenção de como esse encontro é importante, principalmente no cenário político atual. As áreas de ciência, tecnologia e cultura vêm perdendo recursos e é fundamental que saibamos o que está acontecendo em nosso país!

Nós dois e a nossa orientadora, Renata Fontanetto. :)


Sabe o que a gente descobriu de legal? O evento do EDICC foi organizado pelos próprios alunos de pós-graduação do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor), da Unicamp. O Labjor é um centro de referência, no país e na América Latina, para a formação e para os estudos em divulgação científica e cultural.

A partir das 10h, estávamos empolgados esperando pelo momento em que apresentaríamos o pôster sobre o Tagarela! Nós já estávamos comendo as unhas esperando pelo tal coffee break (nome chique para café da manhã), momento em que faríamos a apresentação. Tivemos participações de pessoas interessadas em conhecer a criação do blog. No entanto, várias pessoas ficaram em outro salão. Como o café quentinho e o biscoito ficaram um pouquinho longe de nós, focas falantes, várias pessoas não conseguiram conhecer nosso projeto. E, além disso, só tivemos 30 minutos na sessão de pôster. Para quem voou o trecho Rio-São Paulo, isso foi um pouquinho decepcionante.
Ei, produção, fica aquela dica esperta para aproximar a sessão de pôsteres da área do café na próxima edição. ;)

Ainda assim, foi incrível perceber o engajamento de algumas pessoas que ouviam a respeito do blog. Alguns demonstraram surpresa ao descobrir que quem está fazendo o Tagarela somos nós, dois jovens de ensino médio. Recebemos uma boa dose de motivação e uma pessoa nos pediu para criar vídeos, já que, hoje em dia, muitos jovens adoram um vlog no YouTube. Pode deixar, galera, faremos vídeos; um está para sair em breve! 


Um vídeo bem curtinho que mostra a gente apresentando o banner. Mas... ops, ele deveria ter sido filmado na horizontal. 😛😛

Temos mais história para contar sobre o nosso primeiro congresso, mas isso vai ficar para um outro texto. E você? Tem história bacana de algum evento em que participou? Compartilha com a gente, conta como foi. ;)

Até a próxima!

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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Descobrindo novos lugares: a visita do Tagarela ao Canal Saúde

Por Jéssica Martins e Ygor da Costa

A ciência faz parte do nosso cotidiano e envolve muitos temas, como, por exemplo, saúde! Em março, visitamos a redação do Canal Saúde, um canal público de televisão vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS) que está localizado dentro do campus da Fiocruz. Podemos dizer que a visita foi incrível! Fizemos um tour por lá para entender o trabalho deles e vamos compartilhar alguns momentos com vocês. 

Eu tagarelo, tu tagarelas, nós tagarelamos



Por Jéssica Martins e Ygor da Costa | Edição e supervisão: Renata Fontanetto e Rosicler Neves

Fala, galera, somos Jéssica e Ygor, dois jovens do ensino médio que estão participando de um projeto de divulgação científica em biotecnologia dentro do Museu da Vida, chamado World Biotech Tour. Dentro desse projeto, decidimos criar um blog para escrever sobre as nossas peripécias e andanças, divulgando o que estamos fazendo, pensando e aprontando. Ou seja, por aqui vamos escrever sobre coisas diferentes, entre elas temas atuais na sociedade, divulgação científica, jornalismo, biotecnologia…